Gravatá: Pré-candidato a vereador detido após cometer possível Crime Eleitoral

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Foto: Gilvan Silva

A reportagem do Política PE em parceria com o departamento de jornalismo do De Olho Em Gravatá, colheu informações sobre um pré-candidato a vereador de Gravatá que foi detido após ter cometido possível crime eleitoral.

No momento da abordagem, o pré-candidato estava de posse de uma lista de nomes de motoristas, além de uma caixa, contendo 42 camisas. Segundo informações, ele estaria distribuindo as camisas no ponto de moto-taxi, nas proximidades da Escola Municipal Amenayde Farias do Rego Barros, (centro).

O pré-candidato foi identificado como, Marcos Dourado do partido (Patriota), coligado com o partido PSB que tem como pré-candidatos a prefeito, Padre Joselito e a vice, Júnior Darita que inclusive, esteve no ponto de moto-taxi, defendendo o pré-candidato.

O Sr. Juiz Eleitoral, Exmo. Doutor Luiz Célio de Sá Leite esteve presente na delegacia, onde acompanhou a ocorrência envolvendo o pré-candidato.

O meritíssimo juiz disse a imprensa presente na delegacia que, após a confecção do TCO – Termo circunstanciado de ocorrência, iria conceder entrevista, ou pronunciamento sobre a ocorrência.

O pré-candidato não concedeu entrevista a imprensa e permaneceu o tempo todo dentro da delegacia, acompanhado da parte jurídica, possivelmente de seu partido.

Fique Atento:

Importante lembrar que estes materiais não podem ser confeccionados durante o período de campanha eleitoral. Em verdade, durante o período eleitoral, estará proibida a “confecção, utilização, distribuição por comitê, candidato, ou com a sua autorização, de camisetas, chaveiros, bonés, canetas, brindes, cestas básicas ou quaisquer outros bens ou materiais que possam proporcionar vantagem ao eleitor, respondendo o infrator, conforme o caso, pela prática de captação ilícita de sufrágio, emprego de processo de propaganda vedada e, se for o caso, pelo abuso do poder (Lei 9.504, art. 39, §6º).

Quem desrespeitar esta norma fica sujeito à cassação do registro da candidatura, do diploma ou do mandato, acaso eleito. Trata-se de uma situação bastante grave, que pode ser considerada, inclusive, crime eleitoral (compra de votos – captação ilícita de sufrágio).

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